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A madrugada de sábado ficou marcada por uma onda de assaltos na freguesia de Regadas. Ao que conseguimos apurar, depois da notícia sobre o Fiat Uno roubado, há automóveis danificados e pelo menos uma casa de imigrantes assaltada.
Durante o furto, o que é conhecido até ao momento, os ladrões levaram uma carteira de documentos, um plasma e um automóvel.
Projectos insustentáveis não representam desenvolvimento nem progresso
O Eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu ontem, em Amares, que um desenvolvimento que assegure a coesão social e territorial impõe que se recuse projectos e propostas insustentáveis, que só servem para provocar mais despesa e dívida pública. Em seu entender, é preciso distinguir bem entre investimento e despesismo.
Numa conferência realizada nas instalações da Junta de Freguesia de Caires subordinada ao tema “Desenvolvimento económico e emprego”, o Eurodeputado e líder da distrital do PSD/Braga vincou que essa distinção deve ficar bem clara tanto no plano nacional como, desde logo, ao nível das comunidades e das autarquias locais.
Sustentado na Estratégia Europa 2020 e nos critérios para a boa execução dos fundos comunitários, José Manuel Fernandes explicou que “um projecto ou uma intervenção que não seja sustentável economicamente, não proteja o meio ambiente ou não contribua para trazer mais riqueza e empregos, não pode ser considerado um investimento. Não representa desenvolvimento nem progresso”.
“Trata-se, sim, de despesismo, que vai acarretar mais despesa e dívida pública. E isso é que devemos classificar como irresponsabilidade e uma objectiva irresponsabilidade social, porque vai agravar dificuldades estruturais e impedir intervenções que efectivamente sejam capazes de garantir melhor coesão social e desenvolvimento sustentável dos territórios”, alertou o eurodeputado
Nesse âmbito, José Manuel Fernandes enalteceu o trabalho do actual Governo na recuperação sustentada da economia portuguesa, capaz de criar empregos mais duradouros e competitividade no contexto global, aliada à reconquista da credibilidade do Estado e capacidade de intervenção no campo social, nomeadamente ao nível das famílias e apoio à natalidade. Aspectos que foram salientados da análise ao Orçamento de Estado para 2015, conforme salientou o deputado Isidro Araújo.
Na mesma sessão sob moderação do dirigente socialdemocrata Martinho Braga, o presidente da Assembleia Municipal de Amares, João Januário, apontou a importância da aposta nos produtos endógenos como mais valias para assegurar um desenvolvimento mais sustentado do concelho, sublinhando a necessidade dos novos fundos europeus serem capazes de representarem uma base determinante no incentivo à valorização destas estratégias locais de crescimento.
O impacto dos recursos locais para um melhor crescimento e coesão social e territorial foi reconhecido por José Manuel Fernandes, que chamou a atenção para a importância dos investimentos territoriais integrados (ITI), enquanto ferramenta fundamental para garantir escala e complementaridade na aplicação dos fundos, o que impõe trabalho de integração e compromisso entre diferentes autarquias e municípios, pelo menos ao nível das NUT3 – ou seja, no caso de Amares, ao nível do Cávado.
José Manuel Fernandes explicou que o Quadro Financeiro Plurianual para 2014/2020 representa para Portugal uma oportunidade determinante para o desenvolvimento do país – até porque assegurar mais de 20 milhões de euros por dia –, “mas não resolve tudo”, porque há reformas que é preciso continuar a fazer, sobretudo ao nível da justiça, da burocracia e da fiscalidade.