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A Biblioteca Pública de Braga apresenta até 19 de dezembro a exposição bibliográfica "António Dacosta (1914-2014)", assinalando o centenário do nascimento daquele poeta, pintor e crítico de arte. A mostra inclui duas dezenas de volumes, como “A cal dos muros” ou “O trabalho das nossas mãos”, e referências na imprensa. A exibição tem entrada livre e está patente no átrio desta unidade cultural da Universidade do Minho, de segunda a sexta-feira, entre as 9h-13h e 14h-18h.
António Dacosta nasceu em Angra do Heroísmo, Açores, e faleceu em Paris, em 1990. Estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e também em Paris, onde se radicou desde 1947. Nome maior do surrealismo português, recebeu o Prémio Amadeu Souza-Cardoso e o Prémio Nacional de Artes Plásticas (AICA). Participou em exposições internacionais e está representado em vários museus, como o da Fundação Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura. Desde os anos 1950 dedicou-se sobretudo à crítica literária e teve uma longa colaboração no jornal “O Estado de São Paulo”. Os seus trabalhos intervêm ao nível da consciencialização coletiva da realidade do mundo, através da representação de espaços inquietantes.
Entretanto, a Biblioteca Pública de Braga tem também patentes no mesmo edifício, mas pela entrada principal da Reitoria, as exposições "O Mundo em 80m2" e "Desenhando a Linha (1864-2014): 150 anos do Tratado de Limites entre Espanha e Portugal”.
“Viver Bem, Fazer Melhor” foi promovido ontem, no Agrupamento de Escolas de Silvares por Marta Mendes, autora e promotora do projeto.
Em parceria com o CLUB ALFA e contemplado pelo programa OTL (Ocupação de Tempos Livres – Longa Duração) do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude), Marta Mendes, , estudante de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, falou da Obesidade Infantil, Alimentação Saudável, Alcoolismo, Tabagismo e Doenças Sexualmente Transmissíveis alertando os mais novos para os perigos de uma vida desregrada e aconselhando a comportamentos saudáveis.
Este sábado, 06 de dezembro, às 18h00, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) inaugura uma nova exposição. “Rituais com Máscaras: um face-a-face” é uma riquíssima mostra de máscaras da coleção de arte africana de José de Guimarães e dos ciclos de inverno de Trás-os-Montes. A exposição conta ainda com obras dos artistas Rui Moreira, Pedro A. H. Paixão e João Pedro Vale.
Realizada em parceria com o Museu de Abade de Baçal, esta exposição é uma aproximação simbólica entre o riquíssimo universo da coleção de arte africana de José de Guimarães, em espólio no CIAJG, e um vasto conjunto de materiais alusivos aos rituais de inverno de várias festas transmontanas oriundos do Museu de Abade de Baçal, em Bragança. Oscilando entre o material e o imaterial, a tradição e a contemporaneidade, o familiar e o estranho, este projeto pretende, segundo os códigos específicos da arte contemporânea, revisitar e dar a conhecer às gerações mais novas uma ancestral e idiossincrática dimensão da cultura portuguesa. A exposição ficará patente até 05 de abril de 2015, podendo ser visitada de terça a domingo, das 10h00 às 19h00.
A inauguração desta exposição é o culminar da edição de 2014 dos “Encontros Para Além da História”, que o CIAJG irá organizar entre os dias 04 e 06 de dezembro. Esta é já a terceira edição destes Encontros onde se reúne um conjunto de autores de diversas áreas disciplinares (arte contemporânea, antropologia, fotografia, arqueologia, estudos culturais, documentário) a quem é lançado o desafio de apresentar e de desenvolver, com tempo e em diálogo, uma reflexão em torno das investigações e metodologias desenvolvidas no âmbito dos seus projetos.
O tema dos Encontros deste ano centra-se numa questão central e cada vez mais complexa de definir, quando estamos perante pesquisas transdisciplinares: o enquadramento (institucional, conceptual, formal) a partir do qual essas investigações são operacionalizadas e se objetificam. Assim, as sessões colocarão, respetivamente, face-a-face dois autores. O painel de oradores conta com Nuno Faria (diretor artístico do CIAJG), Eglantina Ribeiro (antropóloga), Vasco Araújo (artista plástico), Ricardo Roque (investigador auxiliar e antropólogo), João Sousa Cardoso (professor de cinema, vídeo e comunicação multimédia),Pedro A. H. Paixão (investigador no Instituto de Filosofia da UP), António Marinho Baptista (diretor do Parque Arqueológico Vale do Côa), Francisco Queimadela e Mariana Caló (artistas), Catarina Mourão (cineasta), Mariana Pinto dos Santos (Departamento de História da Arte da UNL) e Margarida Medeiros (investigadora CECL-UNL). Estão também agendadas as projeções de dois filmes: “BAAL”, da autoria de João Sousa Cardoso e “A Arte da luz tem 20.000 anos”, de João Botelho, que servirão de mote para algumas conferências.
A abrir e a fechar os “Encontros Para Além da História” será apresentada a ação “O Morto”, de Vasco Araújo, uma peça que põe em cena um diálogo entre uma estátua e um ponto de teatro, abordando vários temas do trabalho do artista. Será também lançada a publicação que documenta a edição de 2013 dos Encontros “Imagens coloniais: revelações da antropologia e da arte contemporâneas”. A inscrição nos “Encontros Para Além da História 2014” é gratuita, podendo ser efetuada no CIAJG ou através do site www.ccvf.pt.