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Espelho mágico permite “ver” como as peças de roupa da loja ficam na pessoa

 

O Centro de Computação Gráfica, sediado na Universidade do Minho, criou um sistema de prova virtual de roupa, que permite ao utilizador ver-se no “espelho” com diferentes peças da loja, entre outras vantagens. O projeto, intitulado “Smart fitting room”, foi apresentado ao meio empresarial no CITEVE, em Famalicão, no âmbito do novo espaço “Loja do Futuro”.

 

Assente nas últimas tecnologias de visão por computador, computação gráfica e interação homem-máquina, qualquer pessoa pode interagir com este “espelho mágico”, recorrendo apenas a gestos com os braços. A prova virtual de roupa é uma das bandeiras desta cabine de prova, permitindo ao utilizador ver-se ao “espelho” com diversas peças da loja e contempla, entre outras funcionalidades, um assistente virtual, a navegação pelo catálogo, a ligação às redes sociais e a integração com o software de gestão da empresa. “O objetivo é, através de conceitos e tecnologias inovadoras, transportar para o ambiente de loja o contexto pessoal, de forma interativa e intuitiva, tornando o ato de compra numa experiência diferenciadora”, refere Nelson Alves, do Centro de Computação Gráfica (CCG).

 

O projeto “Loja do Futuro” disponibiliza de forma integrada os conceitos, experiências e tecnologias que enriquecem a experiência de compra, sem perder de vista o impacto económico. Tem como promotor o CITEVE e, além do CCG, que desenvolveu a cabine de prova interativa, contou com a Ubisign e Creative Systems para o sistema de “client empowerment”, com a Tetribérica e Creative Systems para a logística loja-armazém via RFID, com a Creative Systems para o “smart event in-store” via RFID, com o INESC na gestão inteligente do ponto de venda e ainda com o próprio CITEVE para o desenvolvimento da “body scanning technology”. O projeto faz parte do programa de ação do Pólo de Competitividade da Moda – PT21 Power Textile Século XXI e tem financiamento do COMPETE, QREN e União Europeia.

 

- Vídeo de apresentação: www.youtube.com/watch?v=aT6gidCL4MQ

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publicado às 19:56

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Este sábado, 13 de dezembro, Guimarães comemora a distinção do seu Centro Histórico como Património Mundial pela UNESCO, e tem sido este o dia escolhido para o lançamento da revistaVeduta, marcando o aniversário em que a cidade se distinguiu internacionalmente pelo seu valor patrimonial. A Oficina celebra assim a efeméride, lançando o nº 8 desta revista e convidando todos a celebrar na sua Loja na Rua Rainha D. Maria II, 126, a partir das 17h00.

 

Sendo Guimarães uma cidade rica em património material e imaterial, tem como meio privilegiado de o divulgar a Veduta, fonte de conhecimento e de pesquisa que reflete a construção e compreensão das memórias e dá substância às novas produções, no sentido de preparar as gerações futuras para um olhar mais atento e crítico daquilo que diz respeito à sua cidade em termos patrimoniais.

 

A Veduta resulta ser, então, uma revista de difusão de pesquisas, projetos e ideias sobre o Património Cultural, que, desde há oito anos, tem tornado possível reunir os pensamentos singulares de colaboradores em diversas áreas neste melting pot do património, publicando-os anualmente, de modo a tornar visível aquilo que podia ficar na esfera dos especialistas, alargando a ideia de que o património pertence a todos.

 

A linha editorial da Veduta é diferente a cada ano que passa, pois diferentes são as pessoas que a constroem. Nesta edição, começamos com uma vista fotográfica de André Cepeda sobre o Bairro de S. Victor, no Porto, um dos aglomerados habitacionais criados pelo Serviço de Apoio Ambulatório Local, no rescaldo da Revolução de Abril de 1974. Através do olhar de um dos mais acutilantes fotógrafos portugueses da atualidade, é-nos mostrada, em proximidade, um espaço que ainda hoje é vivido para além da utopia. As imagens fazem parte da exposição “O Processo Saal: Arquitetura e Participação, 1974-1976”, patente no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, no Porto, até fevereiro de 2015.

 

Graças ao trabalho de pesquisa documental, realizado por António José de Oliveira, conseguimos aprofundar o conhecimento que até hoje possuíamos sobre a indústria dos curtumes em Guimarães, contribuindo e enriquecendo a investigação já efetuada na década de 40 do século passado, por António Lopes de Carvalho, notável etnógrafo vimaranense. E o património que escolhemos preservar hoje, pode ser o mesmo património das novas gerações? A esta questão, Catarina Valença Gonçalves diz-nos que sim e quer «Miúdos no património, já!». Um manifesto apresentado pela historiadora que, atenta às realidades de outros países, chama-nos a atenção para a necessidade de um trabalho concertado na chamada educação patrimonial, um conceito que já começa a ter efeitos práticos na comunidade escolar. Do património de Guimarães faz parte a sua paisagem sonora, do presente e do passado, feita de sinos e tambores. Nas palavras de Hugo Castro, conseguimos quase ouvir a cidade inteira: do murmurar da rotina dos dias, da presença da Igreja, através dos sinos que vão tocando ao longo do dia, marcando o palpitar desta velha cidade até ao toque catártico dos tambores das Nicolinas. 

 

Continuando com a temática da arte sineira, mas à procura dos antigos mesteirais, Maria Adelaide Furtado faz-nos perceber como os sinos influenciavam a vivência quotidiana das populações, e como o percurso histórico desta indústria se pode mapear através da identificação dos seus artífices ao longo dos séculos.

 

Por último, o investigador Manuel Fernandes mostra-nos uma nova Veduta sobre o antigo mosteiro de Santa Marinha da Costa, num artigo repleto de curiosas nuances históricas, mas tendo sempre como mensagem subliminar a importância botânica e o património natural de toda a sua envolvente, conjugando saber e experiência dos sentidos.

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publicado às 17:55


CLUB ALFA: "CONTA UM CONTO E ENTRA NA HISTÓRIA"

por JORNALdeFAFE, em 09.12.14

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 Os textos construídos pelos alunos serão tratados e publicados na ‘revista alfa’.

 

A Escola Básica de Silvares do Agrupamento de Escolas Professor Carlos Teixeira, quinta e sexta da semana passada, abriu as portas ao projeto"Conta um Conto e entra na história", organizado e dirigido por Adriana Teixeira (Educadora Social, Licenciada pelo Instituto Politécnico de Bragança) em parceria com o CLUB ALFA e apoiado pelo programa OTL (Ocupação de Tempos Livres – Longa Duração) do IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude). 

 

O projeto tinha como objetivos:

- Sensibilizar os mais jovens para a importância da leitura e da escrita;

- Possibilitar a experimentação da construção textual de forma livre e espontânea;

- Promover o gosto pela leitura;

- Estimular a sensibilidade e a criatividade;

- Consciencializar para a importância da relação entre passado, presente e futuro;

- Promover o desenvolvimento motor, psicomotor e intelectual;

- Consciencializar a relação do indivíduo com o mundo exterior/sociedade;

 

 

 

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publicado às 12:25

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Este sábado, 13 de dezembro, às 22h00, o Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor transforma-se com cores e ritmos exóticos para receber no seu palco um espetáculo dedicado a Carmen Miranda, a artista de nacionalidade portuguesa que conquistou o mundo. Foi adorada no Brasil, teve a América a seus pés e foi portuguesa até ao fim.

 

Guimarães é assim a primeira cidade a ouvir, ao vivo, “Saudade de Você – Real Combo Lisbonense às voltas com Carmen Miranda”, o primeiro álbum do Real Combo Lisbonense, cinco anos depois do EP inaugural, homónimo, que assinalou a estreia do coletivo em torno da música portuguesa dos anos 1950 e 1960, tocada por conjuntos e orquestras. Editado no passado dia 24 de novembro, este trabalho tem como objetivo renovar e reinterpretar as canções popularizadas por Carmen Miranda. O álbum apresenta onze temas, entre sambas e marchas, a maioria em língua portuguesa, como “Na baixa do sapateiro”, “Adeus batucada”, “O que é que você fazia?” e “Saudade de você”, que dá nome ao disco.

 

Toda a gente conhece Carmen Miranda nem que sejam duas ou três músicas das cerca de 300 gravadas pela cantora mais internacional alguma vez nascida em Portugal. Levada ainda bebé de uma aldeia junto a Marco de Canaveses, Carmen foi para o Rio de Janeiro, cresceu brasileira e nunca voltou à terra onde nasceu. Apesar disso, os portugueses podem estabelecer uma ligação cultural e afetiva a partir das suas origens: o quotidiano familiar cheio de memórias; a primeira música que cantarolou aos cinco anos, um Fado que lhe ensinou a irmã mais velha; o contexto do Rio no início do século XX, com uma enorme população de imigrantes portugueses; a presença de Dona Maria, a mãe, ao longo da vida. Tudo isto deixou marcas na personalidade de Carmen.

 

De Várzea de Ovelha a Hollywood, com longa escala carioca, Carmen cresceu com o samba e a malandragem da Lapa, subiu na fama internacional até ao topo, mas nunca desistiu do passaporte português. Carmen Miranda, a Pequena Notável, The Brazilian Bombshell. Muitos nomes para descrever o mito que se eternizou nas roupas baianas exuberantes e nos turbantes exóticos. Com a sua personalidade vibrante e com uma propensão natural para os palcos, Carmen Miranda foi uma das primeiras estrelas com fama à escala global. Conquistou o Brasil, dominou toda a América Latina e depois tomou de assalto os Estados Unidos onde fez carreira e se juntou ao estrelato dos anos dourados de Hollywood.

 

Fazendo jus à sua fama e carreira, a carismática artista gravou no cimento do Chinese Theatre os seus pés e mãos, privilégio apenas concedido à nata do mundo do espetáculo. Também lhe foi atribuída uma estrela dourada no mítico Passeio da Fama. Carmen Miranda espalhou o seu charme pelo mundo, ditou tendências, tornou-se um ícone no Brasil, país que acabou por considerar seu, e rendeu a América tendo sido convidada para se apresentar na Casa Branca pelo Presidente Franklin Roosevelt. Carmen Miranda saltou de Portugal para o mundo, conquistou uma fama sem precedentes e partiu cedo demais deixando, contudo, uma herança notável. A imagem icónica da artista é mundialmente reconhecida mas a sua memória é mais presente no Brasil e nos Estados Unidos.

 

Quase 60 anos depois da sua morte, o legado de Carmen Miranda continua ausente da música feita em Portugal. Com este espetáculo, o Real Combo Lisbonense reaviva memórias e tenta fazer renascer a aura da artista de nacionalidade portuguesa que maior projeção mundial alcançou. Um espetáculo totalmente novo que atravessa quase três décadas de história musical, através de um repertório de sambas, marchinhas e outros ritmos tropicais.

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publicado às 11:47


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