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Texto de Miguel Summavielle na sua página de Facebook
Agora que já passou o período eleitoral, naturalmente mais sensível, gostava de trazer à atenção de quem vai tendo a paciência de me ler, este texto. É extenso, mas tenham, por favor, alguma paciência.
Tudo começa no direito de resposta que o Dr. José Ribeiro fez publicar, a 18 de Agosto de 2017, no jornal Notícias de Fafe, em que, utilizando um suposto incómodo, resultante de um texto do Prof. Alberto Alves, aproveitou para tentar reescrever a história.
As consciências pesadas têm, por vezes, este efeito.
Mas, vamos aos factos:
1. O apoio do secretariado distrital de Braga
O meu pai, Parcídio Summavielle, desfiliou-se do Partido Socialista em 1995, na sequência de um conturbado processo eleitoral para a distrital de Braga do PS.
Para quem não sabe, ou não se lembra, na secção de Braga, à revelia dos órgãos distritais responsáveis pela votação, houve um desdobramento das mesas de voto, tendo resultado numa “chapelada”, em que votaram quase o dobro dos militantes com direito efetivo a voto!
Nestas eleições para a distrital, que tiveram lugar em 1994, foram opositores o Eng. Joaquim Barreto e o Dr. Laurentino Dias, tendo a vitória “sorrido” ao segundo.
O meu pai, presidente da comissão política distrital em funções, tendo tomado conhecimento da situação, recusou-se a compactuar com ela, denunciando-a aos responsáveis nacionais do partido, nomeadamente ao seu Presidente, o Dr. Almeida Santos.
Ora, para seu espanto, os órgãos nacionais do partido ignoraram esta situação, tendo, inclusivamente, o Dr. Almeida Santos se deslocado a Braga para empossar o Dr. Laurentino Dias.
Assim, e na sequência de tudo isto, o meu pai “bateu com a porta”.
Tudo o anteriormente referido pode ser confirmado, quer pelas inúmeras notícias dos jornais da época, quer pela consulta do processo judicial que esta “chapelada” originou, processo esse em que o autor era o Eng. Joaquim Barreto e uma das testemunhas arroladas o Dr. José Ribeiro.
Assim, quando o processo autárquico de 1997 foi tratado, o presidente do secretariado político distrital era o Dr. Laurentino Dias, opositor político do meu pai, algo que até os mais distraídos saberão.
Assim, a afirmação «… aqueles estiveram dentro do PS enquanto tiveram o apoio da direção distrital de Braga do PS…» é falsa.
2. O acordo de Guterres com o meu pai